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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Quando o céu é quase um milagre

            Às vezes deixo o tempo passar olhando o céu. Muitas vezes. É como deixar uma paz diferente me invadir, uma sensação de liberdade me ocorre. E o mais incrível é perceber a imensidão desse infinito negro perto de nós.             Não entendo nada de astrologia, não sei constelações e não acredito que isso seja um costume brasileiro. Mas gosto de imaginar coisas por ali. Observo estrelas mais brilhantes e sei que quanto mais tempo eu olho, mais estrelinhas aparecem entre aquelas que eu tinha percebido antes. Com o tempo e a calma, o céu limpo parece se iluminar mais.             Toda essa situação fica ainda mais bonita ouvindo uma música, sem pressa, sem relógio... é nessa hora que a mente voa. Vendo todo aquele mundo desconhecido, tenho idéias geniais, tem dias que eu penso sobre o mundo, outras vezes reflito sobre a minha vida, a leveza me invade.             E no fundo, eu sei, há tantas outras pessoas olhando aquele mesmo céu que gostariam de mudar o mundo. Em atos

Sentimentos em vão

Não há mentiras para o coração, Há verdades escondidas da mente. A sua falsidade é um grande não, Uma flecha atirada no que sente. Nunca viva de uma persuasão... Mas, sempre, do que o torna mais valente! (2013)

Ele para Ela

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             Ele é lindo com seus olhos verdes e seu jeito de menino, é daquelas pessoas que se apaixonam e seu signo não o deixa mentir. Fácil de conversar, sabe sobre tudo e é bem comunicativo. As meninas amam.             Não sabe ainda onde a dura faculdade de direito vai levá-lo. Mas quando isso toma a sua cabeça, desconta no vôlei de praia. Aliás mais um ponto para o charme desse garoto.             E foi com essa leveza  que fez com que ela se encantasse. Aquele jeito leve de falar da lua quando ambos saíram sozinhos para tomar um ar do lado de fora da balada que frequentam com amigos que pouco têm em comum. Ali se conheceram.             O que ela não sabe é que ele também se encantou. Aqueles cabelos negros que voavam ao luar e sua timidez balançaram aquele coração pisciano. Ele amou aprender mais sobre design.  Sua risada era espirituosa e ela estava tão estilosa...             Já sob efeitos do álcool, ele contou à linda menina sobre suas duvidas, falou do céu

Tempo, tempo, tempo

Nunca marquei o tempo que vivo Sempre foi, ele, tão relativo. Se meu psicológico é quem manda, Não me importa se o relógio anda Vou vivendo a vida assim tranquila Sem perceber se a hora vacila Se percebo o tempo é em vão Enquanto ele foge à minha mão Ele vai esvair pelo ralo Para uma profundeza sem volta, Ainda que tente segurá-lo, Sequer por uma vida, ele volta
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Diga, então, poeta, o que é a vida sem ela? Será que para mim poderia ser tão bela? Um xará da praça disse a me consolar: "Busque viver, não quero ver o seu chorar". Não sei o que fazer, o lamento castiga E toda essa dor de amor me causa fadiga Extenuante como, para Atlas, o céu Esse, já perdido, amor fez de mim um réu Queria, eu, que esse pesar fosse embora Junto com aquela que, por mim, não mais chora

Um amor leve

Sabe aquele amor de praia? Tão leve  Amor sem medo, que a tudo se atreve  Sabe aquele amor que a gente confia?  Senta pra bater papo, toma um coco,  A gente vai sentindo a maresia...  Mas temos nossos momentos de louco  Aquela conversa quase infinita  Fazendo com que o amor se repita... Um amor sempre leve ao discordar Que parece até trazido do mar.  Amor daqueles que só ouve o sim.  Menina, você já amou assim?  É um amor tão bonito quanto a praia  Mas que não vai embora com o verão.  Ele faz com que você se distraia  Porém, totalmente entregue à paixão.