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Mostrando postagens de novembro, 2016

Luto, dor e união

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Não há luto que descreva. Sem palavras foi o dia de hoje. Não existe solidariedade que faça parar de doer. Pelos sobreviventes, vítimas, familiares, amigos e pelo futebol, dói. E se nada que aconteça pode curar ou fazer disso tudo apenas um pesadelo, o Brasil inteiro diz seu sinto muito. É lindo de ser visto o quanto podemos ser uma nação. Vivemos tempos difíceis, de intolerância e pouco respeito. A empatia está em falta. Não hoje. Tudo o que aconteceu em qualquer lugar que mensagens fossem transmitidas foi amor. Foi empatia. Essa solidariedade me comoveu. Tudo isso mostrou que somos muito mais. Porque todos sabemos que nada vai colocar a instituição no lugar perfeito. Esse dia vai ficar na história, nos lembraremos para sempre. Guardaremos na mente toda a sensibilidade e a fraqueza deste momento. Triste, lamentável... As condolências não são remédio, mas são um colo para chorar. Garanto que é melhor ainda, é carinho e vale mais que qualquer droga. Todos querem estar em sã

Ela só pertence à ela mesma

                        Não pense que ela te pertence e nem pense que ela faz de tudo para te agradar. Saiba que ela é livre demais para se preocupar com o que você pensa. Essa menina gasta todo o tempo do mundo sendo ela mesma, e isso não é segurança demais. Ela apenas não sabe ser diferente disso e, ainda assim, é possível que seja insegura.             Mas gosta de fazer as coisas no extinto, da forma que acha certo e acaba até te surpreendendo. Olha, menino, não se importe com isso, apenas deixe levar. Se você quer estar ao lado dela, mesmo que seja só por uma noite, ou por um mês e não pra vida toda, demonstre, deixe ela saber disso. Não a engane, não faz sentido.             Aquela liberdade toda ama quando a pessoa do outro lado é sincera, joga com as cartas na mesa; o jogo limpo é mais justo e, assim, ninguém se machuca. Não é mais fácil? Pra que fazê-la sofrer, afinal você não é obrigado a estar apaixonado por ela, só que é quase gentil deixar isso claro.            

Amor para retornar

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            Eu queria que ele me entendesse. Eu o amava, não há dúvidas e muito menos problemas em afirmar isso. Mas não queria que ele sentisse o que estava sentindo, de forma nenhuma. Doía. Doía só de pensar naquele sorriso que me encantava o coração. De fato, ninguém deveria sentir aquilo no mundo, infelizmente não é assim que funciona. Porque o amor machuca. E machucou.             Eu queria o mundo e ele sonhava muito pouco, não deu certo. Como deixar de sonhar e pôr os pés no chão? Eu, simplesmente, não poderia dar uma vida pelo amor que sentia, pelo menos achava que não. Ainda hoje, sinto falta, mas espero que ele esteja bem, com outro alguém. Espero que ele não sinta o vazio que ficou aqui, em mim.             Não há arrependimentos, afinal, hoje, eu tenho um universo só meu, meus sonhos são o meu norte. Não há nada que me prenda. Nenhum amor que esteja me esperando no futuro. Apenas o destino me aguarda. Gosto da pessoa que me tornei, mesmo que carregando essa saudade

Navegou na Canção

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Foto: Beatriz Bastos De fato, ela não sabia cantar Mas a música era parte tão sua,  Era um paraíso subliminar. Como um barco, na água, flutua, Leve, ela ficava na melodia. A menina e a música, eu sabia, Eram ligadas por uma outra vida. E cada canção que toca, a convida Para sonhar novos sonhos, Sejam eles, alegres ou tristonhos Apenas fazem bem à tal menina, Que, por tantas músicas se fascina. Para quem navegou desde criança, A canção é um mar de confiança, Bem ilustrado por esse sorriso.