Era apenas uma menina. Criança inocente com seus desenhos ou apenas rabiscos. O problema é que, para ela, não eram apenas. Significavam ou representavam um sentimento, uma expressão, a sua expressão. Sim, era a definição de arte vista pelos olhos de quem ainda tinha dentes de leite. Algo tão intangível e difícil de explicar estava surgindo ali, desde quando o lápis de cor era melhor amigo dela, o mundo já mostrava que a relação ia além disso. Nascia ali um elo com a arte, independente da forma. Surgiam letras de música no canto dos desenhos e amor por aquelas bonequinhas rabiscadas com tamanho carinho. A arte, tão inerente à vida, ia se tornando parte da personalidade da garotinha. O interesse por museus, música e pela literatura aumentava. A valorização da arte se tornou uma necessidade para ela. Os desenhos eram hobbies cotidianos. Tudo isso quando uma inspiração mudou ...